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Aposentados e pensionistas do INSS ganham mais proteção com a aprovação de projeto que proíbe descontos de associações nos benefícios. Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - Fonte: Agência Câmara de Notícias
Um passo importante na proteção dos beneficiários
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que promete mudar
a relação entre aposentados, pensionistas e o sistema financeiro. A proposta
proíbe que associações realizem descontos diretamente nos benefícios pagos pelo
INSS, prática que gerava críticas e inúmeras denúncias de abusos.
Embora a medida represente um avanço, o texto aprovado também traz desafios, principalmente por transferir
responsabilidades para o próprio INSS e abrir brechas para discussões sobre
juros do consignado.
Por que o projeto foi aprovado agora?
Investigações da Polícia Federal revelaram um
esquema de descontos indevidos nos benefícios do INSS, especialmente ligados a
associações e sindicatos. O impacto foi bilionário, com mais de R$ 1 bilhão
devolvido às vítimas. A pressão da sociedade e das entidades de defesa dos
aposentados acabou levando o Congresso a acelerar a votação de regras mais
claras e restritivas.
Nesse sentido, a decisão da Câmara responde a uma antiga
reivindicação: garantir que o dinheiro do aposentado seja protegido e
usado apenas de acordo com sua vontade.
O que muda na prática?
O texto aprovado estabelece alguns pontos centrais:
- Fim
dos descontos de associações: não será mais possível descontar
mensalidades de entidades diretamente do benefício.
- Manutenção
dos descontos bancários: parcelas de empréstimos consignados e
prestações bancárias continuam autorizadas.
- Definição
do teto de juros: deixa de ser responsabilidade do CNPS (Conselho
Nacional de Previdência Social) e passa ao CMN (Conselho Monetário
Nacional).
- Segurança
no consignado: torna obrigatória a adoção de biometria facial,
desbloqueio em duas etapas e tecnologias antifraude por todas as
instituições financeiras.
- Ressarcimento
em caso de fraude: os bancos terão até 30 dias para devolver valores
cobrados indevidamente; se não o fizerem, o INSS terá de ressarcir o
beneficiário.
Avanços e pontos positivos
O fim dos descontos de associações é, sem dúvida, a maior
vitória para os aposentados. Essa medida fecha uma porta que vinha sendo usada
de forma abusiva e irregular, preservando a renda de quem já depende de valores
limitados para sobreviver.
Outro ponto positivo é a padronização das regras de
segurança digital. Embora muitos bancos já utilizassem biometria e autenticação
em duas etapas, a obrigatoriedade universal aumenta a proteção contra
fraudes.
As críticas ao projeto
Apesar dos avanços, o texto não passou sem críticas. A bancada governista apontou dois
pontos para destaque:
- Responsabilidade
do INSS nos ressarcimentos – ao colocar a autarquia como garantidora
final dos reembolsos, o projeto pode sobrecarregar a estrutura do INSS
e criar uma sensação de impunidade para os bancos.
- Transferência
do teto de juros para o CMN – a mudança retira o poder de decisão do
CNPS, onde há maior participação dos trabalhadores e aposentados, e coloca
nas mãos de um órgão dominado por representantes do sistema financeiro.
Além disso, há preocupação com o programa MeuINSSVale+,
que permite a antecipação de R$ 150,00 sem cobrança de juros. O texto aprovado
abre espaço para que bancos passem a cobrar taxas nesse tipo de operação, o que
pode reduzir o benefício para os segurados.
O impacto para aposentados e pensionistas
Na prática, o projeto traz mais segurança e transparência
para os beneficiários do INSS. O fim dos descontos de associações e a
padronização das regras antifraude são avanços significativos.
No entanto, ainda é preciso cuidado: a mudança do teto de
juros e a responsabilização do INSS em casos de fraudes podem gerar novos
problemas no futuro. É importante que o Senado analise esses pontos com atenção
antes da aprovação definitiva.
Opinião Delta+
A aprovação do projeto pela Câmara dos Deputados pode ser
vista como uma vitória parcial para os aposentados e pensionistas. De um
lado, representa um avanço ao barrar práticas abusivas que vinham corroendo a
renda de quem mais precisa de proteção. De outro, abre espaço para que os
bancos sejam beneficiados e coloca ainda mais responsabilidades sobre o INSS,
que já enfrenta sobrecarga administrativa.
Do ponto de vista dos beneficiários, a orientação é clara: acompanhar
de perto as mudanças e buscar apoio de profissionais capacitados. Nesse
sentido, contar com um correspondente bancário que trabalhe com diferentes
instituições pode fazer toda a diferença. Ele ajuda a comparar taxas,
analisar prazos e escolher as condições mais seguras dentro das novas regras do
crédito consignado.
O desafio da tecnologia para aposentados
É inegável que o sistema financeiro está cada vez mais
digitalizado. Para quem domina as ferramentas online, esse movimento traz
agilidade e praticidade. Mas a realidade é que a maior parte dos aposentados e
pensionistas ainda encontra dificuldades nesse ambiente.
Por isso, é fundamental adotar medidas simples de proteção:
- Verifique
sempre se está falando com um profissional autorizado pelo Banco
Central.
- Nunca
forneça seus dados pessoais antes de confirmar a identidade de quem entrou
em contato.
- Ao
contratar um crédito, exija o contrato por escrito e confira se as
informações correspondem ao que foi prometido.
- Antes
de clicar em links, observe se o endereço pertence realmente a uma página
oficial do banco ou do governo.
Essas práticas podem evitar muitos golpes que se aproveitam
justamente da falta de familiaridade com o digital.
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